O primeiro chacra, o chacra básico, liga-se à caridade no sentido de que seu bloqueio é o medo, a insegurança, a posse, a competição, a ideia de escassez. Seu desbloqueio é a coragem, a segurança, o desapego, a cooperação e o compartilhar e a ideia de abundância. Caridade é compartilhar, ajudar ou cooperar. Para isto, a pessoa precisa de desapego.
O segundo chacra, o sexual, bloqueia-se com a culpa. Seu desbloqueio é o prazer moderado sem culpa. A pessoa precisa se perdoar e moderar os seus sentidos (a necessidade de prazer do mundo material), precisa ter caridade consigo.O terceiro chacra, que é o solar, bloqueia-se pela frustração dos desejos, o que culmina na raiva. Muitas vezes a frustração e a raiva resultam de coisas que não estão prontas tão rapidamente quanto se pensou que pudessem estar prontas, ou de se achar que as outras pessoas seriam muito mais do que são. O seu desbloqueio é a mudança do modo de agir, mas também envolve outras coisas. Muitas vezes esta frustração e raiva está ligada a pessoas. Para não desenvolver raiva e ódio das pessoas, o indivíduo precisa ter humildade (parar de pensar que o Rei Sol do orgulho está na barriga e pensar no Rei Sol do espírito que tem humildade) para compreender o outro, ter tolerância e paciência para com o outro, para não cair na raiva e no ódio. Se cair na raiva e no ódio, acaba por fazer algo para acabar com aquela pessoa ou situação de maneira destrutiva e destruir pode ser a falta de perdão (que é a caridade). Lembrar que a caridade tem paciência, tolerância e humildade.
O quarto chacra (cardíaco) é o que fica bloqueado com as perdas, as mágoas, a tristeza e a decepção para com os outros e para com a própria pessoa, levando a uma auto-estima baixa. Seu desbloqueio é o perdão no caso das mágoas. É o deixar ir (no caso das perdas). É diminuir as expectativas em relação aos outros e a tudo o que está à nossa volta para não nos decepcionarmos. É também nos perdoarmos para conseguirmos amar a nós mesmos e termos uma auto-estima adequada. O perdão é a própria caridade.
O quinto chacra (laríngeo) bloqueia-se com as ilusões, as mentiras que contamos a nós mesmos, o não admitir as nossas imperfeições ou não admitir as nossas qualidades. Bloqueia-se com o mal uso das palavras, como nas fofocas e difamação (que são julgamento dos outros). Seu desbloqueio vem com admitir o que se é de fato. Vem com o não julgar (ter humildade, paciência e tolerância que são qualidades inerentes à verdadeira caridade).
O sexto chacra, o frontal, prepara o indivíduo para a compreensão e a visualização de todo o processo de cura que passou, proporcionando uma ligação entre passado, presente e futuro como conhecimento, como a mente. Percebe-se como tudo está conectado, através de um conhecimento que pode ser a abertura do terceiro olho por exemplo ou por processos mais simples. É a aceitação do tempo divino. É a aceitação de tudo o que se tem, de ser feliz com o que se tem e que você pode ser feliz jogando fora tudo o que não serve mais, o que ficou no passado. Aqui, se a pessoa se decepciona com expectativas com pessoas próximas, desenvolve bloqueios e doenças neste chacra. Por isto, precisa perdoar, aceitar.
O sétimo chacra (coronário) é quando a pessoa consegue se desapegar do mundo material, dos resultados da ação, é o viver para o presente, para o agora, pois a pessoa já aceitou o passado (no sexto chacra) e se desprende do resultado futuro. Todo o lixo emocional é agora jogado fora, as dores cessam.O oitavo chacra é estar no topo da montanha, começando a sentir a gratidão por tudo. A pessoa começa a agradecer por tudo, a demonstrar gratidão.
No nono chacra, as graças vem para a pessoa como alegria e risos.
No décimo chacra, ocorre a união do indivíduo com o Eu Divino, é a chegada à Unicidade, além da dualidade.
No décimo primeiro chacra, os desejos da pessoa estão em conexão com a vontade divina. Neste momento, a pessoa traz da Fonte Criadora para a Terra ações e conceitos divinos que ajudarão no Planeta de forma positiva.
No décimo segundo chacra, a pessoa percebe a necessidade de servir a todos, levando para todos as curas que recebeu, agindo para a comunidade. A pessoa se torna a caridade. Ela se conecta com a Natureza e sente-a como parte de si.
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