Os
princípios do reiki encerram uma sabedoria profunda que,
quando postas em pratica na nossa vida, tem potencial
para produzirem enormes mudanças positivas em nossa vida.
·
Só
por hoje
Esta
expressão alerta-nos para a importância de vivermos o momento
presente.
É
fácil viver no presente? Nem por isso ... Sobretudo, porque toda a
nossa educação nos ensina a viver no futuro.
Em
crianças perguntam-nos logo: «O que você quer ser quando
crescer?».
Começamos
desde cedo a viver em função do futuro e a absorver da nossa
cultura máximas como: «Temos que pensar no dia de amanhã.»
Na
adolescência ansiamos pelos dezoito anos. Enquanto estudamos
sentimos que a nossa felicidade virá quando nos formarmos.
Assim
que terminamos o curso, pensamos que vamos ser felizes quando
encontrarmos um emprego.
Conseguido
o emprego pensamos que encontrar uma casa é a soluçâo dos nossos
problemas, depois queremos a casa maior, o emprego melhor e por aí
fora.
Enfim,
estamos sempre vivendo no futuro e, consequentemente, desvalorizando
o presente e as alegrias e belezas do dia-a-dia.
Claro
que é importante planear o futuro, mas temos que estar atentos e
cuidar para que o presente nâo passe para segundo plano, pois a vida
vive-se dia a dia, um dia de cada vez.
1-Não
se zangue
Porque
é que nos zangamos?
Zangamo-nos
pelos mais variados motivos, muitas vezes apenas por não querer por
ceder no seu ponto de vista.
Em
geral, estes debates terminam em zanga, acessos de raiva, ou até de
violência …
E
o que resolve afinal a zanga? Nada, fica tudo como estava dantes, se
correr bem, ou fica tudo ainda pior, que é o mais comum.
E
para que serve ter razão? Para nada.
E
a que leva o sentimento de raiva? A nada de bom. Todos sabemos que a
raiva é uma emoção nociva, que nos destrói e nos faz gastar
energias.
Além
disso, se mantivermos a calma, a probabilidade de respostas positivas
por parte dos outros e de uma resolução eficaz dos conflitos é
muito maior.
O
que fazer então para desenredar estas situações de conflito e
resolver os debates de razões? Uma boa hipótese é encontrar uma
solução de empate: «Olha, tu tens a tua maneira de pensar, eu
tenho a minha e nenhum de nós vai mudar de ideias, por isso é
melhor mudarmos deassunto, está bem?»
2-Não
se preocupe
A
preocupação é extremamente prejudicial, gerando medo, ansiedade e
falta de confiança. Os desafios parecem-nos maiores do que são e
sofremos antecipadamente quando nos preocupamos. Claro que com toda a
nossa atenção virada para o futuro é quase impossível não
pensarmos: «E se eu não conseguir?» Começam aqui as
preocupações e a ansiedade, que é basicamente produzida pela
antecipação (de catástrofes) em relação a uma situação.
Ironicamente,
essas situações que nos preocupam, muitas vezes nem chegam a
acontecer... pois a maior parte das situações que nos preocupam
existem ... apenas na nossa cabeça!
Para
reduzir a preocupação observemos em cada situação apenas uma
coisa: «O que posso fazer neste momento em
relação a esta situação?» Quando o
progresso de uma situação não depende de nós, procuremos desviar
a nossa atenção para outros assuntos ou tarefas.
Para que serve a preocupação? Bem, em termos concretos, para nada
3-Seja
grato
É
importante sermos gratos por tudo o que a vida nos traz, pois todas
as situações que vivenciamos trazem aprendizagens importantes para
o crescimento pessoal.
Ao
darmos graças por tudo o que temos, expandimos os nossos corações
e aumentamos a nossa alegria. Contudo, a simples observação mostra
que as pessoas nunca tiveram tanto e sentiram que têm tão pouco.
Consideramos
um dado adquirido ter saúde (até ao momento em que a perdemos),
casa, comida, electricidade, água canalizada ... e lamentamo-nos
porque
não temos os aparelhos tecnológicos de última geração (coisa
praticamente impossível, aliás, porque saem diariamente novos
modelos de tudo) ... Ora bem, vamos recuar uns 50 anos atras: a
grande parte dos conforto atuais não existia e
as
pessoas trabalhavam para garantir que tivessem comida na mesa.
Quase
todos se deslocavam a pé e, muitas pessoas, na zona rual
principalmente, andavam descalças ou, no maximo, tinham um ou dois
pares de sapatos.
Então,
se pensarmos bem, vivemos uma vida de abundância: temos fartura de
comida, roupa, casas confortáveis e até vários meios de transporte
disponíveis.
Temos
muitos motivos para estarmos gratos; só para dar um pequeno exemplo,
temos vários pares de sapatos (sabe ao certo quantos pares de
sapatos tem?)
De
onde vem então o sentimento de carência?
Em
grande parte da publicidade, que é a arte de nos convencer que
necessitamos de um produto (que, às vezes, antes de vermos anunciado
nem sabíamos que existia) e que a nossa felicidade global depende da
sua aquisição. Então, se não temos o produto, falta-nos tudo e
não podemos ser felizes, não é? Este efeito é conseguido através
de associações mentais poderosas: o creme anti-rugas é usado por
uma mulher lindíssima com roupas e jóias luxuosas, um carro lindo,
um palacete e um companheiro igualmente deslumbrante, etc.
Contemos
a quantidade de anúncios que vemos nos intervalos de um filme e
toma-se fácil perceber porque podemos sentir-nos as pessoas mais
carentesdo mundo.
Vale
a pena observar a nossa vida e fazer uma Lista de Gratidão: apontar
todas as coisas, porque podemos estar gratos - pois, se o fizermos
com atenção, vamos ver que afinal há muitas coisas que temos de
agradecer.
4-Trabalhe
honestamente
Este
princípio, que aparece noutras formulações como 'cumpre os teus
deveres', alerta-nos para o valor da contribuição que podemos dar à
sociedade através do bom desempenho do nosso trabalho, com
responsabilidade e uma atitude positiva.
Até
onde nos pode levar este princípio? Muito longe. Numa primeira
leitura, todos sabemos e entendemos o que é ganhar a vida
honestamente: fazer um trabalho ou prestar um serviço que tem valor
e, por isso, é merecedor de uma remuneração, sem prejudicar
ninguém.
Todo
o trabalho merece ser valorizado, pois contribui para o bem comum e
podemos sentir-nos bem por fazermos a nossa parte, seja qual for o
nosso trabalho, pois todos os trabalhos são igualmente necessários
e importantes. Isto poderá ser a dimensão mais comum da
honestidade, a que se pode ver num nível externo. Mas há um outro
nível: a honestidade interna, que consiste em sermos honestos
conosco pois podemos não estar enganando os outros com o nosso
trabalho, mas estarmos a enganar-nos a nós mesmos!
Como?
Por exemplo, fazer um trabalho de que não gostamos e até sabemos
interiormente que não nos faz felizes, mas nem sequer querermos
pensar em mudar porque é bem pago! Com quem estamos sendo honestos
neste caso? Com os outros? Sim, porque cumprimos todas as nossas
tarefas o melhor possível. E conosco?
5-Sê
bondoso com os outros ou RESPEITE TODO SER VIVENTE
Quanto
mais amor formos capazes de dar aos outros, mais amor vamos atrair
para a nossa vida. Numa época em que se fala tanto da Lei da
Atração, este princípio é o seu ativador por excelência.
O
processo é fácil de entender e até de praticar: dando amor aos
outros eles tendem a responder na mesma vibração: dando-nos também
amor. Não é preciso ser missionário para praticar a bondade,
podemos ser bondosos na nossa vida diária: conosco (sim, também
temos que nos amar a nós mesmos), com os vizinhos, com os
colegas de trabalho, com as pessoas com quem nos cruzamos no
dia-a-dia, conhecidas ou desconhecidas. Muitas vezes, o simples ato
de sorrirmos para alguém que encontramos é capaz de transformar
inteiramente o dia dessa pessoa e nós também somos beneficiados,
pois quanto mais projetamos a energia do amor mais ela se reflete na
nossa direção e na dos outros, gerando-se uma corrente de amor e
alegria que se estende a todo o Universo.
Quanto
mais amor formos capazes de dar aos outrosmais amor vamos atrair para
a nossa vida
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