sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

O que é uma Egrégora? EGRÉGORAS - PARTE 3

 Já aconteceu com você de sentir-se particularmente feliz num lugar qualquer, particularmente à vontade, e, sem razão aparente ? Após uma reconfortante reunião, você saiu satisfeito, sentindo-se em união perfeita com todos ?

Por outro lado, aconteceu com você de sentir-me oprimido ao pisar num cemitério ou hospital? Ou mesmo um local onde aconteceram acidentes e desastres?
Diz-se que o sangue dos mártires de todas as ideologias clama ao céu sua dor e que a imagem dos acidentes impregna os cruzamentos onde se produziram.
No metrô parisiense, que transporta tantos espíritos heteróclitos e libera uma infinita tristeza, quantos têm o coração apertado pela atmosfera que lá impera e pela morosidade dos viajantes que nos cercam; privados também da "bolha de ar" necessária ao bem-estar de nossa aura, sufocamos.

Esses estados de espírito podem vir de nossa percepção da egrégora do lugar. (existe também, a energia telúrica/geomântica, proveniente do lugar, em si )

O que é uma Egrégora?
Ao se reunirem, os seres formam, pela união de sua vontade, pensamentos, emoções, intenções e atitudes, um "ser coletivo" novo chamado Egrégora.
La Voix Solaire (A Voz Solar) em seu número de março de 1961, dava-nos a seguinte definição: "Egrégora, reunião de entidades terrestre e supra-terrestres, constituindo uma unidade hierarquizada, movida por uma idéia-força".

Esta palavra poderia originar-se no grego "egregoren", que significa "velar" e depois, do latim, que deu origem ao termo congregação, congregar, agregar. Papus, em seu "Traité élémentaire de Science Occulte" (Tratado elementar de Ciência Oculta) introduz uma nova noção: As egrégoras são "imagens astrais geradas por uma coletividade" ..

Sabemos que cada pensamento, cada intenção a que se mistura um elemento passional de desejo, se transmite em idéia - movimento dinâmico, completamente separada do ser que a emite, forma e a envia, mas, seguindo sempre a direção dada. As idéias-força (ou energias mentais) são os itens mais elementares do plano astral; elas seguem sua curva traçada pelo desejo do remetente".

É por isso que precisamos controlar nossos desejos a fim de que eles não pesem sobre nós, acorrentando-nos, e imprimindo à nossa aura cores sombrias e nocivas. A meditação e a prece do iniciado regeneram-no, permitindo-lhe emitir idéias sadias e tranquilizantes. De fato, no mundo astral as coisas semelhantes aglutinam-se para criar um "algo" coletivo graças às suas vibrações idênticas.
A egrégora, esse 'ser' astral, possui seu centro e seu eixo neste plano e busca um ponto de apoio terrestre para assegurar-se das formas estáveis.

O iniciado aproxima-se assim dos seres superiores e elevados. No astral, nascem os germes das grandes associações, das grandes amizades, das proteções. Em constante modificação, e evolução, as formas das egrégoras são, na maior parte do tempo, efêmeras. Elas podem obstruir nosso caminho ou potencializá-Io (depende de nossa sintonia ou não com ela).
Marcotoune escreve: "As egrégoras que podemos considerar como prontas formam uma classe à parte. São as egrégoras da cadeia iniciática (yoga tântrica, reiki, taoismo, etc.) ou das grandes religiões. Elas servem à um fim divino muito específico e têm anos de tradição e alimentação energética. São dirigidas diretamente pelos seres reintegrados e pela vontade divina. Situadas no cume do. plano astra, perdem-se na fusão com os planos espiritual e divirio".
 Elas realizam o destino cósmico de todo o universo.

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