O conceito de Amor incondicional é nos nossos dias, cada vez mais
difundido, não só nas artes esotéricas como nas terapias naturais e de
desenvolvimento humano, como o Reiki.
Porém é notória a dificuldade das
pessoas em compreenderem o significado mais profundo desse conceito.
O ser humano cresce e desenvolve-se envolto em regras, condições,
paradigma (obviamente que, a maioria destas categorias, são necessárias senão
viveríamos num caos), é contudo, algo que se enraíza profundamente no ser
humano e que o limita em outros níveis do seu desenvolvimento, como por
exemplo, no amor.
E o amor, consideramos ser, o alimento da Alma. Quando não há
amor, há a vontade de autodestruição, de partir, de acabar com o sofrimento.
Por amor, fazemos
concessões, fingimos que não vemos, que não ouvimos, que não sentimos, que não
somos. Mas o amor que se recebe quando isto acontece, é um amor condicional. E
este, não é o amor mais puro e verdadeiro.
Para que um ser humano consiga atingir e manter a vibração do amor
incondicional é um longo caminho. Sem dúvida que existem lampejos, momentos em
que essa vibração de amor é sentida. É forte. Intensa. Abençoada.
Mas desses momentos, até uma permanência constante nessa vibração,
é algo que qualquer ser humano terá de trabalhar arduamente, dia a dia, nas
suas mais diversas interações sociais, mas sobretudo e como caminho inicial, na
interação consigo próprio, com o seu próprio corpo, mente e alma.
Amarmo-nos incondicionalmente a nós próprios é o caminho mais
bonito, depois, o resto do caminho, vai-se abrindo à medida que estamos
preparados para dar cada passo, sem o forçar, sem qualquer objetivo,
simplesmente observando a naturalidade da sua chegada.
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