terça-feira, 18 de junho de 2013

Origem do Universo e da Vida

O homem do seculo XXI sabe que sua origem remonta há 15 bilhões de anos, quando um pequeno ovo do tamanho de uma bola de tênis, constituído por uma carga formidável de energia cósmica explodiu originando o universo.
Dessa explosão denominada "Big Bang", que lançou estilhaços em todas as direções, sugiram as galaxias, as estrelas e os planetas.
Os gases condensaram-se e da combinação de nêutrons, elétrons e prótons surgiram aos átomos e assim por diante até chegar ao homem.
A decifração da estrutura do DNA, a molécula da vida, foi a chave que permitiu o ingresso do homem no mundo da fitogênese,   do código genético universal, dos vírus,  bactérias e vegetais, da engenharia genética.
O homem atual conquistou o espaço, desenvolveu a informatica, a física quântica, a sociologia, a filosofia, a psicologia, através de metodologias que incorporam a emoção e a subjetividade ao processo de conhecimento cientifico.
Nessa evolução ele começa a perceber mais sobre si mesmo e o universo, dando-se conta de que ainda é um ser primitivo em ilusões, mentiras, incoerências e falsidades. Criou valores e ideologias, guerras, epidemias e pobreza para justificar sua existência, que é frágil e precária, face á gradeza da Criação.
O universo não tem pressa porque tem bilhões de anos  á sua frente para existir e está, através de persistentes e progressivas mutações, aguardando que as gerações humanas também promovam evoluções mais criativas.
Para o cosmo, estamos ainda em estado de ovulação ou espermatogênese, isto é, estamos ainda no estágio das inter relações fetais e embrionárias : o homem ainda está por nascer do útero da Terra.
Ele não sabe que é um escravo do cosmo, que nasce, trabalha, se reproduz e morre para exprimi-lo   como sinal, como participante do universo, para o qual ele tem um medo contraditório : quer e não quer conhece-lo mais profundamente. E o pavor que o homem tem face o desconhecido cresce, na medida em que ele sabe mais sobre si próprio e o cosmo, porque cada vez mais ele se dá conta do insignificante papel que representa ao universo.
É muito difícil para o homem imaginar que ele seja um projeto criado pelo cosmo, com a finalidade de re-significar e reinventar o Todo. Porque ele traz na sua herança o réptil, o bárbaro, os falso valores éticos-morais, onde se auto destrói, por não saber simbolizar e sublimar o universo, não se dando conta da limitação de seu aparelho mental egoísta, narcisista e onipotente.
Para sua sobrevivência, ele se apoia no egoismo, na identificação projetiva, na mentira, na ilusão, na falsidade, na arrogância e na dependência, agredindo e violentando sua própria essência.



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