O
tema do Reiki 3 é a superação da polaridade, a qual nos leva a união com Deus.O
número 3 é um símbolo da superação do
número 2, símbolo da polaridade. O
número 1 representa o asculino. O número 2 o feminino. O numero 3 é a união -Pai, Filho, Espírito Santo
(cristianismo).
O
Reiki é o caminho da união dos aspectos Ying e Yang..
Superando a
polaridade e nos unindo a Deus, com o nível 3, chegamos ao
fim do caminho, ou seja, a razão
da vida. A tarefa do homem ou plano da vida
Fátima
Numa
cidade do mais longínquo Ocidente, vivia uma jovem chamada Fátima, filha de um
próspero fiandeiro.Um dia, o pai lhe disse:
-Vem, filha, faremos uma viagem, pois
tenho negócios a resolver nas ilhas do mar mediterrâneo. Talvez encontres por
lá algum jovem atraente, de boa posição, com quem poderias te casar.
Puseram-se
a caminho e viajaram de ilha em ilha. O pai cuidando de seus negócios, enquanto
Fátima sonhava com o marido que logo poderia ter.
Mas
um dia, quando estavam a caminho da Creta, levantou-se uma tempestade e o barco
naufragou. Fátima semiconsciente, foi
arrastada a uma praia perto de Alexandria. Seu pai tinha morrido e ela ficou
totalmente desamparada e apenas vagamente conseguia recordar-se de sua vida até
aquele momento, pois a experiência do naufrágio, e o fato de ter ficado exposta
ás inclemências do mar, tinha-na deixado completamente exausta. Quando vagava
pela areia uma família de tecelões a encontrou.e embora pobres, levaram-na para
a sua humilde casa e lhe ensinaram seu oficio.
Desse
modo Fátima iniciou uma nova vida, e dentro de dois anos voltou a ser feliz,
reconciliada com sua sorte. Porém, em um dia , quando estava na praia, foi surpreendida
por um bando de mercadores de escravos, e se viu aprisionada num navio com outros cativos.
Durante a viagem, ela se lamentava amargamente de seu destino, mas eles não
demonstraram nenhuma compaixão:foi desembarcada em Istambul e vendida como escrava.
Seu
mundo tinha desmoronado pela segunda vez.
No
mercado havia poucos compradores. Um deles era um homem que procurava escravos
para trabalhar em sua serralheria, onde fabricava mastros para embarcações.
Quando viu o abatimento da infeliz
Fátima, decidiu comprá-la, pensando que poderia proporcioná-la uma vida
um pouco melhor do que teria nas mãos de outro comprador.
Levou
Fátima para casa, com a intenção de fazer dela uma criada de sua esposa.
Ao
chegar, soube que tinha perdido todo o seu dinheiro: todo um carregamento de
mastros fora roubado por piratas. Não podia enfrentar as despesas que lhe davam
os empregados e, assim, a pesada tarefa de fabricar mastros passou a ser feita
somente por ele, com sua mulher, e
Fátima.
Fátima
grata ao seu patrão por tê-la resgatado, trabalhou tão arduamente e tão bem que
ele decidiu lhe conceder a liberdade. Ela continuou trabalhando como auxiliar
de confiança do fabricante de mastros, e assim chegou a ser relativamente feliz
em sua terceira profissão. Um dia, ele lhe disse:
-Fátima, quero que vás a Java, como minha
agente com um carregamento de mastros. Procura vendê-los com bom lucro.
Ela
se pôs a caminho. Mas quando o barco estava diante da costa chinesa, um tufão o
fez naufragar.
De
novo chorou amargamente, porque sentia que em sua vida nada ocorria como
esperava. Sempre que tudo parecia andar bem, acontecia algo que destruía sua
esperança.
Por que será??? perguntou ela
pela terceira vez – que sempre que tento
fazer alguma coisa ela não dá certo? Por que tenho que passar por tantas
desgraças? Como não teve respostas, reuniu forças e se levantou,
afastando-se da praia .
Ninguém
na China tinha ouvido falar de Fátima e de seus problemas Mas existia a lenda
de que um dia chegaria uma mulher estrangeira, capaz de fazer uma tenda para o
imperador. Como naquela época não existia ninguém que soubesse fazer tendas,
todo mundo aguardava com ansiedade o cumprimento da profecia.
Para
ter certeza que a estrangeira, ao chegar,
não passaria sem ser notada uma vez por ano os sucessivos imperadores da
China costumavam mandar seus mensageiros a todas as cidades e aldeias do país,
pedindo que toda mulher estrangeira fosse levada á corte. Exatamente, numa dessas ocasiões, esgotada, Fátima chegou
a uma cidade costeira da China, Os habitantes do lugar, falando com ela através
de um interprete, explicaram-lhe que devia ir a presença do imperador.
- Senhora – disse o imperador, quando Fátima foi levada a ele, sabe fabricar uma tenda?
- Acho que sim. – respondeu a moça.
Pediu
cordas, mas não tinham. Lembrando-se dos seus tempos de fiandeira, Fátima então
colheu linho e fabrico-as.
Depois
pediu um tecido resistente, mas os chineses não tinham o tipo de tecido que
ela precisava. Então, utilizando-se da
sua experiência com os tecelões de Alexandria, fabricou um tecido forte.,
próprio para tendas. Percebeu que precisava de estacas, mas não existiam no
país. Lembrando-se do que lhe ensinara o fabricante de mastros de Istambul, Fátima
fabricou algumas estacas firmes.
Quando
tudo estava pronto, esforçou-se por lembrar de todas as tendas que tinha visto
em suas viagens. E uma bela tenda foi construída.
Quando
a maravilha foi mostrada ao imperador da China, ele se prontificou a satisfazer
qualquer desejo que Fátima expressasse.
Ela
quis morar na China, casou-se com um príncipe atraente e, rodeada por seus
filhos, viveu muito feliz até o fim de seus dias.
Através
dessas aventuras, Fátima compreendeu que tudo aquilo que, em cada ocasião da
sua vida, lhe tinha parecido ser uma experiência desagradável, acabou sendo
parte essencial para sua felicidade.
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