quinta-feira, 1 de maio de 2014

O caminho da espiritualidade é individual




Não obstante o mérito do que exprimem, muita gente prosseguirá sonâmbula e entorpecida. É que o despertar varia ao infinito... A gazela abre os olhos ao canto do pássaro. A pedra, entretanto, somente acorda a explosões de dinamite
(Emmanuel; falando a Terra)

Não devemos rir ou menosprezar as pessoas que saem histéricas, chorando e gritando "ele morreu por mim, ele morreu por mim" ao ver a Paixão de Cristo ou ir a um culto evangélico.
O caminho para espiritualidade se faz por muitas maneiras, e a pessoa é "tocada" de muitas formas, sendo a mais efetiva e sincera a forma pela qual a pessoa mais se afiniza. 
Muita gente precisa de um estímulo sensorial grosseiro para chegar a um estado alterado de consciência. Os Cabalistas utilizavam a exaustão do estudo religioso como chave para a abertura desse contato, os Yogues usam a meditação, os Zen budistas também - aliada a contemplação - para atingir o Samadhi. Ayrton Senna teve um "contato com Deus" numa curva a quase 300km/h, durante uma corrida. Quantos e quantos não tiveram um contato sincero com o Criador numa cela de prisão? E enquanto isso alguns padres e pastores só sabem falar de Deus e Jesus, mas nunca poderão senti-lo.
Quando um colega chegar animado contando que sentiu a presença do Espírito Santo, não ria. Incentive-o a buscar mais e mais vezes esse contato, discuta que mecanismos o levaram a este estado, se ele ocorre dentro ou fora da igreja, comente da experiência de outras religiões, enfim, bote a pessoa pra racionalizar, mas sem desdenhar de sua experiência. Ele pode ter visto Jesus em pessoa, que você nunca vai poder provar o contrário; portanto, melhor manter o silêncio dos que sabem que nada sabem.

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