segunda-feira, 3 de março de 2014
Caça As Bruxas No Brasil
Mima Renard
Por volta de 1692, uma das Bruxas Paulistanas foi Mima Renard, uma francesa que vei tentar a a sorte junto com seu marido René e acabou se estabelecendo na ainda Vila de São Paulo. Mima era uma mulher muito bela e despertava muitos ciumes e inveja nas outras mulheres e a cobiça dos homens. Por conta disso seu marido René foi assassinado por um suposto pretendente, ja casado. Com seu marido morto e sem dinheiro para sobreviver Mima se entrega a prostituição.
Depois que Mima se tornou prostituta, aquele ciume tido por outras mulheres se tornou em fúria. O Estopim para sua condenação por Bruxaria foi mais um assassinato: desta vez, um de seus clientes matou outro por no que se entende uma crise de ciumes. Detalhe ambos eram casados. A comunidade local, em especial as mulheres fizeram queixas ao padre da paróquia acusando Mima de enfeitiçar os homens. Seu destino e castigo foi a morte na fogueira.
Ursulina de Jesus
Outro caso conhecido foi o de Ursulina de Jesus em 1754, queimada como herege após ser acusada de praticar bruxaria pelo próprio marido, Sebastião. Consta que ela estaria retirando a virilidade de seu marido para evitar que ele tivesse filhos. Nos relatos encontra-se até o depoimento da amante de Sebastião, Cesária, que o apoiava e dizia que estavam tentando ter filhos mas que era impossível. Sebastião casou-se com Cesária dois anos após a morte de Ursulina e não há registros de filhos.
Maria da Conceição
Maria foi morta em 1788, queimada em uma fogueira próximo ao convento de São Bento, no antigo centro de São Paulo. Maria era conhecida pela comunidade por preparar remédios para curar doentes e algumas poções para enfeitiçar marido. O motivo de sua condenação foi uma desavença com o Padre local, o qual descordava de suas praticas. Por fim o Padre Luis conseguiu leva-la a julgamento por Bruxaria.
Pascoa
Pascoa era uma escrava paulistana que utilizava pedacinhos de unhas, fios de cabelo e até fezes humanas para enfeitiçar e matar. Depois de fazer um pacto com o demônio ela se tornou uma especie de Serial Killer do século XVIII, matando 5 pessoas.
Essa história fantástica consta dos autos da investigação sobre seus crimes, da qual a Justiça Eclesiástica de São Paulo se ocupou durante dez meses.
Finalmente, em 30 de julho de 1750, o juiz assinou a sentença: o caso deveria ser encaminhado à Inquisição, em Portugal. O destino de Páscoa nas mãos do Santo Ofício, que costumava condenar bruxas à morte na fogueira, ainda é um mistério. Processos recém-redescobertos nos arquivos da arquidiocese mostram que entre 1749 e 1771 nove mulheres (Páscoa entre elas) e quatro homens foram acusados de feitiçaria em São Paulo.
Isabel Pedrosa de Alvarenga
Isabel Pedrosa de Alvarenga, moradora de Santo Amaro, foi acusada por um dos espiões da Igreja de dispor de um saco de coisas abomináveis para exercer atividades diabólicas. Umbigos de crianças, bicos de pássaros, cabelos e panos ensopados em sangue eram o tesouro desta mulher que vivia de esmolas e jamais admitiu ser uma bruxa. As acusadas eram normalmente pobres coitadas como Isabel, mais preocupadas com o sustento do dia-a-dia do que em prejudicar alguém.
O exílio no Brasil foi pena comum imposta às feiticeiras portuguesas. Isso encheu a colônia de benzedeiras e milagreiras. Apesar da quantidade de autos-de-fé em Lisboa, as cerimônias em que se queimavam hereges, a caça às bruxas foi mais branda em Portugal do que em outros países europeus, como a Alemanha. Todo o continente vivia assombrado por bruxarias.
fonte : http://identidadeserialkiller.blogspot.com.br/2011/10/caca-as-bruxas-no-brasil.html
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