Quem não vive sempre em estado de Alerta Novidade, Alerta Percepção, pensando que está pensando, facilmente se identifica com qualquer pensamento negativo.
Como resultado, fortalece lamentavelmente o poder sinistro do "Eu Negativo", autor do correspondente pensamento em questão.
Quanto mais nos identificamos com um pensamento negativo, tanto mais escravos seremos do correspondente "Eu" que o caracteriza.
Com relação à Gnose, ao Caminho Secreto, ao trabalho sobre si mesmo, nossas tentações particulares encontram−se precisamente nos "Eus" que odeiam a Gnose, o trabalho esotérico; porque não ignoram que sua existência dentro de nossa psique está mortalmente ameaçada pela Gnose e pelo Trabalho.
Esses "Eus Negativos" e brigões apoderam−se facilmente de certos "rolos" mentais armazenados em nosso Centro Intelectual, e originam sequencialmente correntes mentais nocivas e prejudiciais.
Se aceitamos esses pensamentos, esse "Eus Negativos" que em um dado momento controlam nosso Centro Intelectual, seremos então incapazes de livrar−nos de seus resultados.
Jamais devemos esquecer que todo "Eu Negativo" se "auto−engana" e "engana"; conclusão: Mente.
Cada vez que sentimos uma súbita perda de força, quando o aspirante se desilude da Gnose, do trabalho esotérico, quando perde o entusiasmo e abandona o melhor, é óbvio que foi enganado por algum Eu Negativo.
O "Eu Negativo do Adultério" aniquila os nobres lares e torna desgraçados os filhos.
O "Eu Negativo dos Ciúmes" engana os seres que se adoram e destrói sua felicidade.
O "Eu Negativo do Orgulho Místico" engana os devotos do Caminho e estes, sentindo−se sábios, cansam−se de seu Mestre ou o atraiçoam...
O Eu Negativo apela para nossas experiências pessoais, nossas recordações, nossas melhores aspirações, nossa sinceridade, e, mediante uma rigorosa seleção de tudo isto, apresenta algo sob uma falsa luz, algo que fascina, e vem o fracasso...
Não obstante, quando alguém descobre o "Eu" em ação, quando aprendeu a viver em estado de alerta, tal engano faz−se impossível...
Fonte :SAMAEL AUN WEOR em TRATADO DE PSICOLOGIA REVOLUCIONÁRIA
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