No livro Espaço-Tempo e Além (de Bob Toben e Fred Alan Wolf) vemos que o que chamamos de "matéria" nada mais é do que luz capturada gravitacionalmente. Se pudéssemos olhar uma cadeira em nível sub-atômico veríamos que ela não é sólida, mas sim uma fantástica interação de anéis de luz, vibrando e rodopiando no turbulento mar do espaço. Mas como isso ocorre?
A explicação decorre da famosa equação de Einstein: E=Mc², que iguala a energia (E) à matéria (M), multiplicando esta, duas vezes, pela velocidade da luz. Quando um elétron colide com sua "cópia" de antimatéria - o pósitron - o resultado é a criação de duas partículas de luz, chamadas fótons.
Mas, como pode a luz ser aprisionada? Pela gravidade. Se o campo gravitacional for suficientemente intenso, ele dobra a luz. Quanto mais intenso o campo gravitacional, mas a luz se curva. Se for MUITO forte mesmo, ela faz uma circunferência. E o campo gravitacional mais forte que conhecemos são os denominados buracos-negros.
Na singularidade que se forma dentro do buraco-negro não há tempo nem espaço, mas os cientistas acreditam que há uma saída da matéria sugada, o "outro lado" do buraco-negro, que é denominado de "buraco-branco". Segundo a teoria, se fosse possível mover-se mais depressa que a luz, entraríamos no buraco-negro e seríamos instantaneamente catapultados pra fora do buraco-branco, num ponto que poderia estar situado a bilhões de anos-luz de distância ou mesmo em universos paralelos!
Tais caminhos são conhecidos pelos cientistas como buracos-de-minhoca, e os ufólogos acham que seria essa a forma com que os OVNIS vencem as grandes distâncias.
Segundo a teoria da intercomunicabilidade, todas as coisas no microcosmo estariam interligadas por meio desses "buracos", que se materializam e desmaterializam sem cessar. É como dizia o Mestre Hermes Trismegisto: "O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima."
Com a possibilidade do buraco-branco ser a passagem da matéria de um outro universo paralelo para o nosso, os cientistas como Martin Kruskal especulam que a antimatéria seria a matéria "normal" do Universo Paralelo, que seria um duplo nosso, mas com tudo invertido. Assim, o que para nós é futuro, lá é passado, e vice-versa. Então a anti-matéria seria a matéria num fluxo de tempo invertido! Vejamos novamente o que Hermes Trismegisto tem a nos dizer: "Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau." (Puxa, o cara é bom...)
Segundo o físico John Wheeler, a espuma quântica seria composta por mini-buracos-negros e mini-buracos brancos, e considerando que toda a matéria é composta de espuma quântica, tudo é indefinido, tudo é luz em movimento, aprisionada gravitacionalmente como bolhas de sabão. Ou, como já dizia Hermes (lá vai ele de novo!), há alguns milhares de anos: "Nada está parado; tudo se move; tudo vibra."
Ainda no livro Espaço-Tempo e Além, vemos que nenhum objeto apresenta contorno definido. E mais: tecnicamente falando, uma cadeira (por exemplo) não existe até que você a perceba. Isso é possível porque os átomos não possuem contornos bem-definidos, e só começam a apresentar contornos quando efetuamos experimentos sofisticados que, efetivamente, destroem a cadeira. Se pudéssemos imaginar, só por um momento, que a cadeira existe sem nós, seus contornos tornar-se-iam indistintos. Mas sua "flocosidade" só ficaria evidente após um tempo muito longo. Mas com UM átomo a coisa é bem diferente. É algo tão minúsculo que um bilionésimo de bilionésimo de segundo basta pra ele difundir-se na indistinção. É o que chamamos de princípio da incerteza. E o átomo continuará indistinto até que você "chegue perto" dele e o observe. Por isso se diz que o Universo Físico não existe sem nosso pensamento sobre ele. E o primeiro a dizer isso foi (adivinhem!) Hermes (será que tem algo que ele não saiba?) logo no primeiro princípio Hermético: "O TODO é mente; o Universo é Mental."
Num nível mais sutil, podemos perceber os chakras como os mini-buracos-negros/brancos, pois eles tanto podem captar energia de outros planos vibracionais como expeli-la, dependendo apenas da rotação do vórtice. Considerando que praticamente cada poro do seu corpo é um chakra, vemos a correlação da milenar sabedoria hindu com a moderna física quântica.
Entrada e saída de energias através de cones que formam vórtices que sugam a energia e a transformam... não são assim os buracos-negros?
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