Quem nunca passou por uma situação em que se sentiu pressionado a aceitar uma tarefa, um favor ou a ida a uma festa que não tinha a menor vontade de ir (isso acontece comigo constantemente)? Então, você disse sim e acabou assumindo algo que só irá estressá-lo depois. Você precisa dizer não mais vezes.
Dizer não é um processo que começa na cabeça. Para dizer não, primeiro é preciso pensar não. Parece uma banalidade, mas não é. Na verdade, muitos pensamentos ficaram automáticos com o tempo. Você pensa, sem que tome consciência disso. E esses pensamentos produzem medos, que o impedem de pensar e dizer não. Por isso, muitas pessoas com frequência dizem sim, apesar de – depois de terem refletido – preferirem dizer não. Torne esse fenômeno consciente e dê a você mesmo tempo para responder uma exigência ou favor.
Veja aqui alguns exemplos de pensamentos bloqueadores típicos, ou seja, aqueles que causam medo, e algumas alternativas correspondentes, que facilitam o ato de dizer não. Encontre para seus pensamentos bloqueadores pessoais, suas próprias alternativas. Cuide para que suas alternativas convençam a si próprio.
Pensamento bloqueador: Se eu disser não, o outro irá me rejeitar (angariar sua simpatia é muito importante para mim).
Pensamento útil: Não sei se serei rejeitado. Se ele apenas gosta de mim porque eu sempre digo sim, esse preço ficará alto a longo prazo. Eu aguento se ele me rejeitar.
Pensamento bloqueador: Se eu disser não, sou egoísta e insensível (e eu não quero ser assim).
Pensamento útil: Expressar um desejo não faz de mim uma pessoa egoísta. Tenho o mesmo direito de expressar os meus desejos que meu interlocutor.
Pensamento bloqueador: Se eu disser não, o outro irá me culpar ou agir de forma agressiva, sem que eu tenha como me defender.
Pensamento útil: Eu não sei como o outro irá reagir. Minha negativa não é motivo para agressões nem acusações. Estou no meu direito de defender meus interesses. Às vezes não há como evitar conflitos. Isso não é motivo para que eu negligencie minhas necessidades.
Pensamento bloqueador: Se eu digo sim, posso me considerar uma pessoa boa e altruísta.
Pensamento útil: Ninguém é altruísta. Também espero obter um ganho ao dizer sim. Eu também tenho necessidades que precisam ser atendidas. E isso é bom.
Você pode ver nos exemplos que há pelo menos uma alternativa para cada pensamento bloqueador. Cada um de nós tem pensamentos diferentes, que nos impedem de dizer não. Você também tem. Pense em situações do passado em que disse sim em vez de não e tente se lembrar dos motivos que o levaram a isso.
Faça o mesmo em relação ao seu futuro: imagine que você queira dizer não ao próximo pedido do seu chefe (medo!), do seu parceiro ou outra pessoa. Visualize essa situação e preste atenção ao que pensa e ao que sente. Descreva para si mesmo os pensamentos bloqueadores que o impedem de dizer não. Anote-os e construa, para cada um deles, pelo menos uma alternativa útil, passando-as também para o papel. Importante: essas alternativas têm que ter o poder de convencê-lo! Da próxima vez verá que é possível, se quiser, dizer não sem ser indelicado.
Dizer não é um processo que começa na cabeça. Para dizer não, primeiro é preciso pensar não. Parece uma banalidade, mas não é. Na verdade, muitos pensamentos ficaram automáticos com o tempo. Você pensa, sem que tome consciência disso. E esses pensamentos produzem medos, que o impedem de pensar e dizer não. Por isso, muitas pessoas com frequência dizem sim, apesar de – depois de terem refletido – preferirem dizer não. Torne esse fenômeno consciente e dê a você mesmo tempo para responder uma exigência ou favor.
Veja aqui alguns exemplos de pensamentos bloqueadores típicos, ou seja, aqueles que causam medo, e algumas alternativas correspondentes, que facilitam o ato de dizer não. Encontre para seus pensamentos bloqueadores pessoais, suas próprias alternativas. Cuide para que suas alternativas convençam a si próprio.
Pensamento bloqueador: Se eu disser não, o outro irá me rejeitar (angariar sua simpatia é muito importante para mim).
Pensamento útil: Não sei se serei rejeitado. Se ele apenas gosta de mim porque eu sempre digo sim, esse preço ficará alto a longo prazo. Eu aguento se ele me rejeitar.
Pensamento bloqueador: Se eu disser não, sou egoísta e insensível (e eu não quero ser assim).
Pensamento útil: Expressar um desejo não faz de mim uma pessoa egoísta. Tenho o mesmo direito de expressar os meus desejos que meu interlocutor.
Pensamento bloqueador: Se eu disser não, o outro irá me culpar ou agir de forma agressiva, sem que eu tenha como me defender.
Pensamento útil: Eu não sei como o outro irá reagir. Minha negativa não é motivo para agressões nem acusações. Estou no meu direito de defender meus interesses. Às vezes não há como evitar conflitos. Isso não é motivo para que eu negligencie minhas necessidades.
Pensamento bloqueador: Se eu digo sim, posso me considerar uma pessoa boa e altruísta.
Pensamento útil: Ninguém é altruísta. Também espero obter um ganho ao dizer sim. Eu também tenho necessidades que precisam ser atendidas. E isso é bom.
Você pode ver nos exemplos que há pelo menos uma alternativa para cada pensamento bloqueador. Cada um de nós tem pensamentos diferentes, que nos impedem de dizer não. Você também tem. Pense em situações do passado em que disse sim em vez de não e tente se lembrar dos motivos que o levaram a isso.
Faça o mesmo em relação ao seu futuro: imagine que você queira dizer não ao próximo pedido do seu chefe (medo!), do seu parceiro ou outra pessoa. Visualize essa situação e preste atenção ao que pensa e ao que sente. Descreva para si mesmo os pensamentos bloqueadores que o impedem de dizer não. Anote-os e construa, para cada um deles, pelo menos uma alternativa útil, passando-as também para o papel. Importante: essas alternativas têm que ter o poder de convencê-lo! Da próxima vez verá que é possível, se quiser, dizer não sem ser indelicado.
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