A regra geral é não perdoar, ou perdoar da boca para fora mas guardar a mágoa. Mas perdoar é, no final das contas, mais importante pra NÓS do que pra quem a gente perdoa. Pois a raiva, a mágoa, vai ficar lhe corroendo por dentro, como um câncer. Mesmo que ele não se manifeste somaticamente como tal, o "problema" vai permanecer em sua mente e espírito, quanto mais você der atenção/valor/alimentação a ele (o que pode lhe prejudicar até mesmo em outras vidas).
Se perdoar fosse uma coisa dispensável, Jesus não teria acrescentado essa linha ao "Pai Nosso":
Notem que está um pouco diferente do que nos habituamos a rezar. Na Biblia consta "...e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores", no passado, como se fosse da NOSSA natureza Cristã (afinal, é uma oração para os cristãos) perdoar. Só que Jesus conhecia muito bem a alma humana, e por isso acrescenta logo depois:
(Mateus 6:14)
Ora, fica óbvio que a tradução usada na bíblia, no Pai Nosso está errada. Pegando a palavra grega original "hoce" vemos que ela significa "assim como", mas também significa "na medida que", "de acordo com", que está muito mais de acordo com o sentido que Jesus reforçou mais à frente.
Ou seja, isso tudo pra dizer que, perdoando, você torna SUA vida mais fácil.
(Lucas 17:3)
Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete
(Mateus 18:21)
(Mateus 18:21)
Podemos então resumir tudo assim:
Não há ofensa ou ofensor, mas tão somente ofendido.
Não há ofensa ou ofensor, mas tão somente ofendido.
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