quarta-feira, 11 de setembro de 2013

REIKI PELO SUS


Uma realidade no Sus Francisco Osório Costa Júnior 
A publicação da Portaria nº 971 de 03 de maio de 2006 que define a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, configura-se marco decisivo do processo de institucionalização destas abordagens no SUS, passando a ser a referência para a estruturação das PIC no sistema de saúde brasileiro.
Com base nesta portaria, o Hospital Distrital Gonzaga Mota do José Walter se antecipou aos demais hospitais da Prefeitura de Fortaleza e criou um setor de práticas integrativas e complementares.
O setor funciona há quase um ano no ambulatório de fisioterapia em caráter provisório na gestão do Diretor Geral Dr. Helly Pinheiro Ellery que se comprometeu, em breve, inaugurar um setor definitivo de Práticas Integrativas e Complementares para atender a todos os usuários do SUS. 
Dentro das práticas integrativas e complementares desenvolvidas no hospital destacam-se: Reiki, Shiatsu, Reflexologia, Massoterapia, e Magnified Healing. 
O ambulatório funciona de segunda a sexta-feira a partir das 17 horas no Setor de Fisioterapia e Terapias Complementares, sempre com horário marcado. 
São três profissionais formados pelo Espaço Ekobé em parceria com a Aneps, Cirandas da Vida, UECE e Associação dos Mestres de Reiki do Distrito Federal.  
O público alvo é composto de usuários e profissionais do próprio hospital que procuram o setor. 
As principais queixas são: dores de coluna, tensão muscular, estresse, depressão, insônia, fobias, transtornos psiquiátricos, ansiedade, angustias etc.
Quando o paciente chega ao setor, passa por uma anamnese onde são preenchidos os dados em ficha padronizada. A partir daí, o terapeuta escolhe a técnica apropriada para o paciente e a quantidade de sessões por semana. 
Muitos pacientes retornam por acharem melhoras no seu quadro clínico e por se sentirem acolhidos pelos terapeutas que os vêem como um todo. Mesmo assim, nós, terapeutas holísticos, sentimos certa dificuldade por parte de outros profissionais que, por não conhecerem as terapias complementares, não enviam pacientes para o setor. Espero que em breve essa barreira sobre as terapias complementares caia e prevaleça o bom censo.

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