Nos últimos anos determinados comportamentos associados à alimentação e à imagem do corpo têm sido generosamente divulgados pelos meios de comunicação, principalmente nas sociedades de cultura ocidental. A mídia, de uma forma geral, vem direcionando sua abordagem especialmente para o público jovem. Isto não é por acaso, uma vez que os transtornos alimentares costumam apresentar suas primeiras manifestações na adolescência.
Os transtornos alimentares mais relevantes em nosso contexto sociocultural são: a anorexia e a bulimia nervosas. Tal relevância se deve ao significativo aumento do número de casos que tem sido constatado nos últimos anos, a ponto de se utilizar a expressão "epidemia de culto ao corpo".
O maior conhecimento sobre esses desvios do comportamento alimentar e da autopercepção corpórea, a maior divulgação pelos meios de comunicação e também a exposição de pessoas que assumem suas dificuldades em controlar seu quadro de anorexia ou bulimia, fizeram com que as estatísticas mais recentes apresentassem uma curva crescente.
A anorexia e a bulimia são hoje consideradas epidemia de fato nas sociedades ocidentais, principalmente as mais industrializadas. Desta forma, podemos afirmar que esta epidemia é quase que totalmente feminina, sobretudo, as adolescentes e as adultas jovens que juntas representam mais de 90% dos casos. Não podemos esquecer que nas sociedades industrializadas, onde há excesso de alimentos, luxo e luxúria, ser magra é considerado um dos maiores atributos de atração feminina.
É importante destacar que a anorexia e a bulimia são patologias que necessitam ser diagnosticadas e tratadas o mais precocemente possível, uma vez que sua incidência e sua gravidade têm feito muitas vítimas, inclusive fatais. Porém, não podemos, em hipótese alguma, deixar de ver o aspecto sociocultural destas patologias. A formação da autoimagem corporal de cada pessoa está fortemente influenciada pela maneira como a sociedade "impõe" o que é ter um corpo esteticamente apreciável.
Os "tempos modernos" não são tão coloridos e perfeitos como havíamos sonhado na metade do século XX. Os padrões de beleza são rígidos, transformando as adolescentes (ainda meninas) em mulheres esquálidas, "palitos" e com aspectos adoecidos.
Assim, a medicina do comportamento amplia seu território de análise, com o intuito de ajudar as pessoas a viverem em sintonia com sua essência e, com isso, tornarem-se mais independentes de padrões preestabelecidos que as colocam numa missão impossível de ser ("perfeitas") e que as fazem esquecer de cuidarem do que realmente são e poderiam vir a ser: felizes!
Os transtornos alimentares mais relevantes em nosso contexto sociocultural são: a anorexia e a bulimia nervosas. Tal relevância se deve ao significativo aumento do número de casos que tem sido constatado nos últimos anos, a ponto de se utilizar a expressão "epidemia de culto ao corpo".
O maior conhecimento sobre esses desvios do comportamento alimentar e da autopercepção corpórea, a maior divulgação pelos meios de comunicação e também a exposição de pessoas que assumem suas dificuldades em controlar seu quadro de anorexia ou bulimia, fizeram com que as estatísticas mais recentes apresentassem uma curva crescente.
A anorexia e a bulimia são hoje consideradas epidemia de fato nas sociedades ocidentais, principalmente as mais industrializadas. Desta forma, podemos afirmar que esta epidemia é quase que totalmente feminina, sobretudo, as adolescentes e as adultas jovens que juntas representam mais de 90% dos casos. Não podemos esquecer que nas sociedades industrializadas, onde há excesso de alimentos, luxo e luxúria, ser magra é considerado um dos maiores atributos de atração feminina.
É importante destacar que a anorexia e a bulimia são patologias que necessitam ser diagnosticadas e tratadas o mais precocemente possível, uma vez que sua incidência e sua gravidade têm feito muitas vítimas, inclusive fatais. Porém, não podemos, em hipótese alguma, deixar de ver o aspecto sociocultural destas patologias. A formação da autoimagem corporal de cada pessoa está fortemente influenciada pela maneira como a sociedade "impõe" o que é ter um corpo esteticamente apreciável.
Os "tempos modernos" não são tão coloridos e perfeitos como havíamos sonhado na metade do século XX. Os padrões de beleza são rígidos, transformando as adolescentes (ainda meninas) em mulheres esquálidas, "palitos" e com aspectos adoecidos.
Assim, a medicina do comportamento amplia seu território de análise, com o intuito de ajudar as pessoas a viverem em sintonia com sua essência e, com isso, tornarem-se mais independentes de padrões preestabelecidos que as colocam numa missão impossível de ser ("perfeitas") e que as fazem esquecer de cuidarem do que realmente são e poderiam vir a ser: felizes!
Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva
Livros Publicados:
E-mail: anabeatriz@medicinadocomportamento.com.br
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