Mas hoje relendo o texto e revendo minhas reflexões achei melhor postar apenas o trecho do livro (fls. 87) de Daniela Arbex, e assim deixando que apenas ela narrasse a história e, cada um de vocês que tirassem suas próprias conclusões...
Só não vou deixar de provocá-los perguntando-lhes quantas vezes se viram "crucificados" apenas por serem "diferente" da maioria...
- Por que esse menino está amarrado nesse solão?
- Se soltar, ele arranca os olhos das outras crianças. Tem mania
respondeu a mulher, com naturalidade.
- E quantos olhos ele já arrancou?
- Nenhum - disse a religiosa.
Situações como essa se repetiam diariamente em Oliveira. A instituição, criada em 1924, como hospital psiquiátrico, atendia a indigentes e mulheres mas mudou seu perfil em 1946, quando passou receber crianças com qualquer tipo de deficiência física e mental, a maioria rejeitada pelas família. O depósito de crianças já despertara tristeza por si só. Mas Ronaldo, que esteve lá ´para conhecer as condições de funcionamento da unidade com capacidade para 300 vagas, descobriu que a realidade poderia ser pior."
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