Em 1986, o jornalista Charlie Rose viajou para uma prisão na Califórnia para entrevistar um dos mais famosos psicopatas do século 20. Sentado atrás de uma mesa, Charles Manson se enfureceu e rugiu, ao mesmo tempo em que revirava os olhos e agitava os braços. Por um lado ele negou qualquer envolvimento nos assassinatos pelo qual fora condenado. Pelo outro, ressaltou que não havia nenhuma diferença entre a vida e a morte. Todo mundo era, ao mesmo tempo, inocente e culpado. Perguntado quem, exatamente, ele era, respondeu:
- "Charles Manson!"
A entrevista é poderosa e nos mostra claramente o poder de Manson. E ao final dela, temos uma conclusão óbvia: este homem esquisito e aparentemente insignificante, tem o dom da palavra
E foi com este dom, aliado à leitura de livros, que Charles Manson conseguiu formar uma legião de seguidores que fariam qualquer coisa por ele.
Após quatro décadas dos seus terríveis atos, os assassinatos orquestrados por ele continuam a exercer um mórbido fascínio. Dezenas de livros já foram escritos sobre ele nesses 40 anos, e agora uma meticulosa pesquisa feita pelo biógrafo Jef Guinn surge como um guia definitivo sobre o homem que entrou para a história como sinônimo do mal.
Você sabia que Charles Manson, aos 7 anos de idade, ameaçou sua prima com uma foice? Você sabia que Charles Manson casou-se aos 20 anos? Você sabia que ele quebrou a Mercedes do baterista dos Beach Boys? Você sabia que o seu filho cometeu suicídio? Você sabia que o seu neto é hoje um lutador profissional de MMA?
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