sábado, 4 de janeiro de 2014

Reflexão sobre a verdadeira caridade

Muitas vezes, principalmente em relação aos filhos, na ânsia de fazer o bem acabamos tirando do outro a oportunidade de aprender e, consequentemente, fazemos mesmo é o mal. Pois ajudar não é fazer tudo pelo outro, essa atitude pode até ser sintoma de arrogância, já que acreditamos que só nós podemos realizar o feito.
Se desejamos realmente  fazer o bem, algumas vezes devemos contrariar uma pessoa e permitirmos que ela caminhe por si mesma. 
Nunca devemos alimentar as "neuroses" do outro, e para isto,  devemos saber dizer não na hora certa, e não nos submetermos aos caprichos do outro. 
Para fazer o bem, algumas vezes devemos deixar nossos filhos errarem sozinhos, pois só pela dura experiência do erro cometido é que virá o aprendizado e o amadurecimento. 
Para fazer o bem, devemos sempre levar o outro á reflexões e não simplesmente dar-lhes as respostas prontas. Afinal temos que ensinar a pessoa  a encontrar suas respostas baseados em seus próprios conteúdos...e não nos nossos.
Meu pai Maneco sempre dizia que a verdade derruba qualquer gigante e por isso,  devemos sempre mostrar a verdade ao outro, por mais doloroso que seja para ela.
Ajude a quem você gosta  sempre avisando-a quando  ela está sendo invasiva e, sobretudo,  imponha  alguns limites.
 Para fazer o bem, algumas vezes devemos elucidar comportamentos inoportunos que o outro insiste em praticar. E, algumas vezes é necessário retirar regalias, privilégios e confortos, para provocar um movimento que levará a pessoa sair do comodismo.
Enfim fazer o bem é dar com amor, mas o amor também pressupõe retirar algo para que a pessoa aprenda a conquistar sozinha. 

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