quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Tratado de PSICOLOGIA REVOLUCIONARIA

Comecei hoje ler  o livro Tratado de PSICOLOGIA REVOLUCIONARIA escrito por  Samael Aun Weor  e já nas primeiras paginas tive toda a minha atenção roubada  por suas palavras, pois o autor aponta um outro caminho: a via da consciência, uma faculdade da alma humana, bastante desconhecida..... conforme excerto que segue:
Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Para que vivemos? Por que vivemos?...
Inquestionavelmente, o pobre "Animal Intelectual", equivocadamente chamado homem, não só não sabe, como além disso, nem sequer sabe que não sabe...
O pior de tudo é a situação tão difícil e tão estranha em que nos encontramos: ignoramos o segredo de todas as nossas tragédias e, no entanto, estamos convencidos de que sabemos tudo...
O "Animal Racional" é cem por cento tolo; pensa o melhor de si mesmo; acredita que pode desenvolver−se maravilhosamente através do jardim de infância, manuais de etiqueta social, escolas primárias e secundária, bacharelato, universidade, do bom prestígio do papai, etc., etc., etc...
Infelizmente, por trás de tantas letras e bons modos, títulos e dinheiro, bem sabemos que qualquer dor de estômago nos entristece, e que no fundo continuamos sendo infelizes e miseráveis...
Este século XX, com todos os seus espetáculos de guerras, prostituição, sodomia em escala mundial, degeneração sexual, drogas, álcool, crueldade exorbitante, perversidade extrema, monstruosidade, etc., etc., etc., é o espelho no qual devemos nos olhar. Não existe, pois, razão suficiente para nos orgulhar de  haver chegado a uma etapa superior de desenvolvimento...
Pensar que o tempo significa progresso é absurdo; desgraçadamente, os "ignorantes ilustrados" continuam engarrafados no "Dogma da Evolução"...
Em todas as páginas negras da "Negra História", encontramos sempre as mesmas horrorosas crueldades, ambições, guerras, etc...
Contudo, nossos contemporâneos "Super−Civilizados" estão convencidos de que isso de guerra é algo secundário, um acidente passageiro que nada tem a ver com sua cacarejada "Civilização Moderna".
Certamente o que importa é a maneira de ser de cada pessoa; alguns sujeitos serão bêbados, outros abstêmios, aqueles honrados e estes sem−vergonha; de tudo há na vida...
A massa é a soma dos indivíduos; o que é o indivíduo é a massa, é o governo, etc...
A massa é pois a extensão do indivíduo; não é possível a transformação das massas, dos povos, se o indivíduo, se cada pessoa, não se transforma...
Ninguém pode negar que existem distintos níveis sociais; há gentes de igreja e de prostíbulo, de comércio e de campo, etc., etc., etc.
Assim, existem também diferentes Níveis de Ser. O que internamente somos, esplêndidos ou mesquinhos, generosos ou tacanhos, violentos ou tranquilos, castos ou luxuriosos, atrai as diversas circunstâncias da vida...
Um luxurioso atrairá sempre cenas, dramas e até tragédias de lascívia, nas quais se envolverá...
Um bêbado atrairá outros bêbados, e se verá sempre em bares e cantinas, isso é óbvio.
O que atrairá o usurário? O egoísta? Quantos problemas? Prisões? Desgraças?
Entretanto, as pessoas amarguradas, cansadas de sofrer, têm ganas de mudar, passar a página de sua história...
Pobres pessoas! Querem mudar e não sabem como: não conhecem o procedimento; encontram−se em um beco sem saída...
O que lhes aconteceu ontem lhes acontece hoje e lhes acontecerá amanhã; repetem sempre os mesmos erros e não aprendem as lições da vida, nem a pauladas.
Todas as coisas se repetem em sua própria vida; dizem as mesmas coisas, fazem as mesmas coisas, lamentam as mesmas coisas...
Esta repetição aborrecedora de dramas, comédias e tragédias continuará enquanto carreguemos em nosso interior os elementos indesejáveis da Ira, Cobiça, Luxúria, Inveja, Orgulho, Preguiça, Gula, etc., etc., etc...
Qual é nosso nível moral? Ou, melhor diríamos: qual é nosso Nível de Ser?
Enquanto o Nível de Ser não mudar radicalmente, continuará a repetição de todas as nossas misérias, cenas, desgraças e infortúnios...
Todas as coisas, todas as circunstâncias que acontecem fora de nós, no cenário deste mundo, são exclusivamente o reflexo do que interiormente levamos.
Com justa razão podemos afirmar solenemente que o "exterior é o reflexo do interior".
Quando alguém muda interiormente e tal mudança é radical, o exterior, as circunstâncias, a vida, transformam−se também.
Ser pobre jamais será um delito, mas o grave não está nisso, mas em seu Nível de Ser...
Diariamente lutam entre si, embebedam−se, insultam−se mutuamente, convertem−se em assassinos de seus próprios companheiros de infortúnio; vivem certamente em imundos casebres, dentro dos quais em vez do amor reina o ódio...
Muitas vezes pensei que, se qualquer indivíduo desses eliminasse de seu interior o ódio, a ira, a luxúria, a embriaguez, a maledicência, a crueldade, o egoísmo, a calúnia, a inveja, o amor próprio, o orgulho, etc., etc., etc., agradaria a outras pessoas e se associaria, por uma simples Lei de Afinidades Psicológicas, com pessoas mais refinadas, mais espiritualizadas; essas novas relações seriam definitivas para uma mudança econômica e social...
Seria esse o sistema que permitiria a tal indivíduo abandonar o "chiqueiro", a "cloaca" imunda...
Assim, pois, se realmente queremos uma mudança radical, o que devemos compreender primeiro é que cada um de nós (seja branco ou negro, amarelo ou vermelho, ignorante ou culto, etc.) está em tal ou qual "Nível do Ser".
Qual é o nosso Nível de Ser? Haveis refletido alguma vez sobre isso? Não seria possível passar a outro nível, se ignoramos o estado em que nos encontramos.

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