Nessa tarde de domingo estava eu assistindo um filme sobre o Sherlock Holmes e passei a fazer algumas considerações as quais achei interessante e compartilho com vocês para refletirmos juntos sobre o auto conhecimento.
Conan Doyle, criador do detetive era médico e aplicava o método dedutivo diagnóstico utilizado na medicina para elucidação de crimes dos quais a Scotland Yard era incapaz de resolver.
Realmente o detetive, como um medico, deve apurar sua capacidade de observação a fim colher o maior numero de dados possíveis e depois procurar entrosá-los através de teorias imaginárias que possam fazer sentido.
Na nossa vida devemos aplicar todas as técnicas e, se necessário, recorrer a exames complementares para descobrir o "criminoso" interno, aquele sabotador que nos impede de ser feliz e que mora, justamente, dentro de nós mesmos.
Sherlock observava argutamente, colhendo todos os dados possíveis para descobrir o "criminoso".
No nosso processo de auto conhecimento, infelizmente, não dispomos da possibilidade de usar técnicas laboratoriais sofisticadas ou mesmo mais simples, pois nossa emoções e sentimentos, objetos de nossa investigação, não são suscetíveis na sua essência de serem descobertas com aparelhagem de alta tecnologia.
Nossas teorias necessitam ser formuladas, á medida em que perdemos o medo de re-conhecer quem realmente somos e quem nossa alma anseia para sermos, e passarmos a observar imparcialmente nossos comportamentos, nossas ações e, sobretudo, nossas reações diante das pessoas e do mundo.
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