quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O Assassino da Cara Feliz


O Assassino da Cara Feliz
Os 3 filhos do canadense Keith Hunter Jesperson não devem ter boas lembranças do papai. O gigante de mais de 2 metros de altura costumava torturar gatos no quintal de sua casa para horror dos filhos.
“Meu pai costumava matar gatos que andavam pelas redondezas. Uma vez vi ele quebrando o rabo de vários gatos e pendurando-os pelo rabo, com um nó, no varal do quintal. Sai correndo e contei para minha mãe, quando voltamos os gatinhos estavam mortos no chão e meu pai rindo,” disse Melissa Moore, filha de Keith no livro “Silêncio Quebrado: A História Não Dita da Filha de Um Serial Killer.”

Na Foto: O serial killer Keith Hunter Jesperson e sua filha Melissa Moore
Interessante a fala da filha de Keith Hunter pois notamos que o serial killer continuou na vida adulta o que ele fazia quando criança: Torturar e matar animais. Keith Hunter teve uma infância difícil, cresceu sem o apoio dos pais e constantemente sofria bullying dos seus colegas devido à sua altura desproporcional. Gostava de torturar pássaros, gatos e cachorros que ele pegava nas ruas. Espancava-os com barras de ferro até a morte. Começou aos 6 anos esmagando cabeças de esquilos e, segundo ele próprio, aos 20 já tinha matado tudo quanto é animal que conhecia.
“Eu era Arnold Schwarzenegger. Era como se eu brincasse de guerra. Quando eu olhava para os cães, eles morriam de medo. Agachavam e faziam xixi. Ficavam tão assustados ao me ver que começavam a tremer. Você chega ao ponto em que matar não é nada demais. É a mesma sensação (matar animais e humanos). Você sente a pressão na gargante deles (animais) tentando respirar. Você realmente tira a vida desses animais e não há muita diferença. Eles lutam por suas vidas tanto quanto um ser humano,” disse ele para espanto de uma repórter que o entrevistou na prisão.
Se você acha que os pais do pequeno monstrinho foram negligentes você acertou. Mas pior do que a negligência é a cumplicidade.
“Uma vez meu pai me viu jogando um gato contra o chão e estrangulando-o. Ele ficou com orgulho do que eu fiz com o gato e se gabava com os vizinhos sobre como eu havia se livrado dos cães e gatos das redondezas. Isso me fez continuar matando e logo comecei a pensar como seria matar um ser humano.”Disse Keith Hunter.
Após separar-se da esposa em 1990, começou uma onda de matança nos Estados Unidos que durou 5 anos. Suas vítimas eram prostitutas e mulheres que ele conhecia em postos e bares de estradas (ele era motorista de caminhão). Matou a esmo durante 5 anos até cometer o erro de matar uma ex-namorada.
Keith Hunter confessou mais de 160 assassinatos descrevendo suas vítimas do sexo feminino como “pilhas de lixo.” Ficou conhecido como “O Assassino da Cara Feliz”, por desenhar um rosto sorrindo nas cenas dos crimes.

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