quinta-feira, 15 de agosto de 2013

“Estou louco para estuprar e estrangular uma mulher!”


Carroll Edward Cole
Em uma tarde do verão de 1946 na cidade de Sioux City, estado de Iowa, Estados Unidos, um grupo de crianças saíram para nadar nas águas do Porto de Richmonds. Carroll Edward Cole, de 8 anos, era uma dessas crianças. Como centenas de milhares de crianças que nascem mundo afora, Carroll tinha uma infância difícil, era espancado por sua mãe e obrigado a vê-la fazer sexo com vários homens. Para piorar a situação, ele sofria bullying dos amiguinhos pelo nome Carroll, que segundo eles, era nome de “mulherzinha.”
Um dos amiguinhos de Carroll era Duane, que tinha 9 anos de idade. Quando Duane pulou na água, Carroll resolveu vingar as inúmeras piadinhas que recebia do amiguinho.
“Eu puxei suas pernas e segurei sua cabeça até ter certeza de que ele estava morto,” disse Carroll vários anos depois.
O afogamento do pequeno Duane foi tratado como acidental pela polícia e só seria confessado por Carroll décadas depois. O pequeno psicopata cresceu praticando roubos e aos 15 anos foi flagrado por policiais em atitude suspeita na cidade de Richmond. Ao ser parado pelos policiais Carroll fez uma revelação desesperadora:
“Estou louco para estuprar e estrangular uma mulher!” Ele foi internado para observação em um hospital psiquiátrico e foi lá que veio o seu diagnóstico:
“O paciente é um possível psicopata sexual, potencialmente perigoso para a sociedade. Não é adequado à sua liberação e recomendamos sua internação para tratamento psiquiátrico devido ao seu sadismo e às suas anormais tendências sexuais,” disse uma Junta médica.
Em 1962 Carroll foi transferido para o Hospital Psiquiátrico Estadual de Stockton pois médicos psiquiatras que cuidavam do seu caso em Richmond tiveram dificuldades em tratá-lo devido a complexidade do seu caso. Em Stockton, ele foi atendido pelo psiquiatra I. Weiss que notou em Carroll um medo profundo da figura feminina. Para o psiquiatra, a mente de Carroll só permitiria ele ter relações sexuais com mulheres se ele primeiro as matassem.
Carroll foi solto em 19 de abril de 1963 e 7 anos depois apareceu por espontânea vontade em uma delegacia na cidade de Reno, estado de Nevada. Lá, ele novamente confessou a policiais que o desejo por estuprar e matar mulheres bonitas o estava corroendo por dentro. Ele foi novamente internado em um hospital psiquiátrico. Lá, mais uma vez o diagnóstico foi de psicopatia.
Antes de completar 30 anos, Carroll Edward Cole internou-se 3 vezes em hospitais psiquiátricos e em nenhuma vez obteve o tratamento adequado. Não é só aqui no Brasil que as coisas não funcionam. Em países do chamado primeiro mundo também. Carroll passou pelas mãos de vários psiquiatras e nenhum deles parece ter visto o real demônio que morava em seu coração. Essa incompetência ou falta de compromisso custou a vida de 16 pessoas. Sim! Após sair da terceira internação, Carroll Edward Cole, que aos 8 anos assassinou um amiguinho, virou um mortal serial killer.
Carroll virou um alcoólatra que pegava mulheres em bares e nas ruas e as estrangulavam. Enterrava um corpo ali, jogava outra no rio lá, e assim foi sua vida de 1971 até 1980, o ano em que finalmente foi preso. Sua história assemelha-se a outro famoso serial killer norte-americano, Jeffrey Dahmer. Assim como Dahmer, Carroll sabia que seus pensamentos não eram certos e sua única salvação foi a bebida, ele bebia para tentar espantar seus pensamentos. Carroll estava sob o efeito de álcool na maioria dos seus assassinatos e em muitos deles não lembrava de absolutamente nada.
Em 1977 ele acordou no quarto de um hotel e havia uma mulher em uma banheira, sem os braços e pernas. Seus órgãos estavam em uma geladeira. Suas nádegas estavam cortadas e havia carne frita em cima de uma frigideira no fogão. Carroll não lembra, mas ele havia praticado canibalismo. Confessou mais de 30 assassinatos mas “apenas” 16 mortes puderam ser confirmadas com provas.

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